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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MEU LADO MASOQUISTA

Oh baby, será que você não entende?
Acabou.
Não te amo mais...
Para de insistir nesse lance,
Espera eu te ligar.
O "amor" é mesmo uma coisa tosca
Ontem foi eu que chorei,
Agora é você quem morre de amores.
Te incendeio e você fica abrasando de paixão
Agarrado a um sentimento medíocre,
Que logo acaba
Dura pouco.
Ah meu coração...
Ele é cruel quando não ama.
Prefere apenas vai e vem,
Fogo e suor.
Será que você não percebe?
Meus olhos não se encontram mais com os teus,
Seus cochichos não me causam mais arrepios.
Você, não é tão bom como eu pensava baby
Mostre o seu melhor...
Me surpreenda e me enlouqueça,
Tente me virar a cabeça.
Adoro te ver assim...
Se rastejando aos meus pés
Comendo na minha mão.
Não me peça piedade,
Por trás daquela menininha, existe uma mulher
Que gosta de te fazer sofrer.
Suplicando por um beijo meu
Implorando meu amor.
Veja bem,
Meu destino não é seu
O teu muito, é muito pouco pra mim.
Será que você não enxerga?
Quão rude e hipócrita é meu sentimento por você?
Oh baby, você é o meu melhor sarcasmo.
Está sofrendo de amores por mim,
E alimenta meu ego
Só pra me divertir!

domingo, 5 de setembro de 2010

ALGUM TEMPO LONGE DE CASA...


Descobri talvez da pior maneira possível, que ser adulto é uma tarefa árdua. E que tentar entender devasta qualquer entender quando se tem alma de criança.

Descobri também que saudade e solidão não tem decifras. É algo abstrato, que grita incessantemente dentro de mim, no vazio emudecido do silêncio estrondoso.

Descobri que as manhas e birras, não solucionam mais os problemas. E que brincar de faz de conta, nem sempre dá certo no final.

Descobri que se chorar, ninguém mais vai se importar em me dar ou colo, ou enxugar minhas lágrimas. Os adultos andam ocupados demais para "pequenos detalhes".

E que quando me machucar, ninguém me beijará dizendo que logo passa. Descobri que tenho de ser o curativo pra minha própria ferida. E devo levantar sozinha após cada queda. Embora com muita dor, tenho de desprender um sorriso e dizer que está tudo bem.

Descobri que aqueles "caprichos" infantis que no final só pedem por atenção, é fútil e inotável quando os adultos só querem êxito e entrelaços.

Descobri como é difícil tentar ser forte, quando ainda é uma criança frágil e precisa da proteção de um ursinho de pelúcia pra dormir.

Descobri que tenho que aprender me cobrir sozinha. Porque ninguém me cobrirá nas noites frias. E a lua nem sempre brilhará a meu favor.

Descobri que lágrimas e desilusão nos incinera. Mas que depois de tudo ela vem como uma fênix nos fortificando.

Descobri que estar cheia de amigos nem sempre significa resguardo. E que aqueles que você mais se importa, não se importarão quando você precisará ser importada.

Descobri como é amargoso viver enclausurada tentando se adaptar ao mundo. Mas que apesar de difícil, as coisas se tornam mais fáceis quando você se liberta e deixa que o mundo tente se adaptar a você.

Descobri que para se destacar entre tantos, não preciso subir direto ao pódium. Mas preciso subir lentamente as escadas do EU.

Descobri que lutar por objetivos tem mais a ver com desejo e audácia que querer mudar. E que para desistir de tudo basta apenas um segundo de fraqueza.

Descobri também que todos os sonhos, são insonhados quando se sonha só. Mas sonhos sonhados juntos são uma rocha inabalável.

Descobri que nem sempre querer apenas a verdade nos beneficia. E que você pode ser punida por falá-la. Descobri que é melhor ficar calada e ouvir uma mentira, que tentar impor suas verdades diante de alheios tolos.

Muitas vezes vamos procurar aconchego nos braços de estranhos. Mas descobri que o melhor colo é sempre de nossos pais. Descobri que mesmo errando e fazendo tudo errado outra vez, eles sempre vão nos amar e nos perdoar.

Descobri que mesmo depois de adulta vou continuar ouvindo os mesmos nãos que ouvia quando criança: Não pode, não toca, não mexe, não grita, não chora. NÃO! É sempre muito complicado ouvir e entender essa palavra. Embora pequena ela pode destruir sonhos, quando são tratados como bobagens, ou "apenas mais um".

O sim está na teimosia quem nem sempre é revogada. Está ali no súbito onde menos se espera. Está na persistência do soluço... Descobri que o SIM está dentro de mim. Quando eu mesma me aceito.

Descobri que depois de algum tempo longe de casa, você precisará e vai querer voltar...